O que eu notei na maioria das oficinas especializadas é que eles pegam muito mais carros antigos e importados do que novos, o que aumenta bastante o custo das ferramentas de diagnóstico. Hoje em dia é tudo padronizado, a variedade de câmbios é menor e os sistemas mostram informações mais detalhadas. Por isso elas ainda preferem ir no grosso, o que põe o custo diretamente no cliente e não no aprimoramento da oficina.
Rondon, uma coisa que esqueci de te falar. Tu comentou sobre precisar reduzir antes de entrar em uma curva. O mais perto disso é desligar a 4a (overdrive), o que não fixa na 3a. Nesse caso e em subidas e descidas de serra, usa o botão abaixo da manopla, que desliga/liga o overdrive. Fica uma luz laranja acesa no painel dizendo "O/D OFF" quando ele está desligado. Tu vai mexer bem pouco na alavanca pois o câmbio só fixa na 1a e 2a marcha e mesmo selecionando essas marchas elas só vão entrar em velocidade compatível, ou seja; se tu estiver a 130 e puxar a alavanca pra 2a o câmbio não vai reduzir. Outra coisa que pode ser difícil de se acostumar é que esse câmbio nunca reduz dando tranco como dá para fazer no câmbio manual. Quando tu está freando, a redução é bem suave, às vezes difícil de sentir. Mas pode ter certeza que ele vai detectar a velocidade e reduzir de acordo, sim, mas fazendo as trocas mais suaves, com o giro mais baixo. Alguns carros automáticos, mesmo com mais marchas, tem a redução mais forte, em giros mais altos, principalmente aqueles com configuração mais esportiva.