Bestcars escreveu:
As versões do EcoSport eram cinco. A básica, XL, usava o motor Zetec Rocam flexível de 1,6 litro, com potência de 105 cv (com gasolina) e 111 cv (com álcool), e oferecia de série ar-condicionado, direção com assistência hidráulica, banco do motorista e volante com regulagem de altura, espelho de cortesia no para-sol para o motorista e o passageiro, compartimento refrigerado no painel, conta-giros e banco traseiro bipartido; as rodas de 15 pol usavam calotas. Seus opcionais eram bolsa inflável para o motorista e rádio/toca-CDs.
A versão intermediária XLS adicionava barras transversais no teto, controle elétrico de vidros, travas e retrovisores, faróis de neblina, iluminação no porta-luvas e controle remoto das travas das portas. Além da bolsa inflável para o motorista e do rádio/toca-CDs, podia vir equipada com motor Duratec de 2,0 litros a gasolina, com quatro válvulas por cilindro e 143 cv, unido ao câmbio automático de quatro marchas, em vez do 1,6 com caixa manual.
O EcoSport de topo de linha era o XLT, disponível com motores 1,6 flexível e 2,0-litros a gasolina, este com câmbio manual ou automático. Adicionava ao pacote da XLS para-choques pintados na cor do carro, sistema de áudio com toca-CDs/MP3, rodas de alumínio de 15 pol, volante revestido em couro, ajuste lombar do banco do motorista, luz de cortesia com temporizador, console no teto com luz integrada e alarme antifurto com acionamento a distância. Seus opcionais, além do câmbio automático, eram bolsas infláveis para motorista e passageiro (que descartava o compartimento refrigerado do painel), bancos de couro, computador de bordo, controle de áudio na coluna de direção, espelho de cortesia iluminado no para-sol do passageiro e freios com sistema antitravamento (ABS).
Feita a partir do XLT, também estava disponível a versão Freestyle, na época apenas com motor 1,6. Destacava-se por um acabamento diferenciado, com os mesmos apliques externos do EcoSport 4WD (para-choques, grade, rodas de alumínio, barras de teto, retrovisores externos e estribos em cinza, molduras laterais mais largas, lanternas traseiras com seção na cor fumê, inscrições dos pneus na cor branca), assim como o tipo de pneus, mais apropriado para uso misto que apenas para asfalto.
Havia, por fim, a versão 4WD, baseada na XLT e oferecida apenas com motor 2,0-litros e câmbio manual. Seu destaque era o sistema de tração integral sob demanda: as rodas traseiras recebiam torque apenas quando fosse detectada perda de aderência das dianteiras. A suspensão posterior também era diferente, um sistema independente multibraço, em vez do eixo de torção do restante da linha.
Em novembro de 2008 a Ford apresentou a linha 2009 do EcoSport, quando o motor de 2,0 litros também passou a ser flexível e tornou-se disponível para a versão Freestyle, sempre com câmbio manual. A potência cresceu para 145 cv com álcool, mas caiu em 2 cv (para 141) com gasolina. O sistema de áudio da versão XLT ganhava conexões para Ipod, USB e Bluetooth. Nada mais mudou no modelo até fevereiro de 2010, quando foi lançada a linha 2011 e o carro recebeu modificações leves — apenas um “sopro de sobrevivência” até a chegada da segunda geração, em 2012. As versões XLT, Freestyle e 4WD receberam a inscrição EcoSport no capô seguindo a moda Land Rover, retrovisores em duas cores e novas barras longitudinais no teto. Freestyle e 4WD adotaram faróis com máscara negra.
Por dentro, o painel recebeu nova grafia dos instrumentos, mais informações (portas abertas, faróis ligados e manutenção programada) e iluminação permanente. Os revestimentos dos bancos foram redesenhados, tanto nas opções de tecido quanto de couro, e na versão XLT com câmbio automático foi adicionado apoio para o pé esquerdo. A partir da XLS a chave passou a ser do tipo canivete; tanto o Freestyle quanto o XLT 1,6 receberam computador de bordo e controles de áudio na coluna de direção. Por fim, todos passaram a contar com garantia de três anos.